
“Impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público. Deixem Bolsonaro falar!”, diz a publicação. O texto termina com um tom ameaçador, ao dizer que os EUA “responsabilizarão todos aqueles que colaborarem ou facilitarem condutas sancionadas”.
Na última quarta-feira (30/7), o governo estadunidense incluiu o nome de Moraes na lista dos sancionados pela Lei Magnitsky. O dispositivo é usado pelo país para condenar supostas “graves violações de direitos humanos ou corrupção significativa”, o magistrado é a primeira autoridade de um país democrático a ser alvo da medida.
Na mesma data, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou sobretaxa de 40% sobre os produtos brasileiros, que já estavam taxados em 10%. O tarifaço é mencionado na decisão de Moraes, que acusa Bolsonaro e o filho, Eduardo Bolsonaro, de “coação no curso do processo”, por articulações junto ao governo norte-americano que culminaram nas sobretaxas.
A decisão de Moraes desta segunda entende que Bolsonaro descumpriu medidas cautelares impostas no mês passado ao participar de manifestação na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), por meio de vídeo “pré-fabricado”. O conteúdo chegou a ser publicado pelo filho Flávio Bolsonaro (PL-RJ), mas foi excluído em seguida.
Fonte: Correio Braziliense
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