A questão não é dar ou deixar de dar os feriados ou pontos facultativos de 14, 15 e 16 de fevereiro. Não há nenhuma garantia de que pessoas deixem de se aglomerar em algum ponto da cidade, distante do olhar da fiscalização.
O mais lógico, ao invés do prefeito proibir aquilo que é impossível de ser fiscalizado, é acreditar no bom senso de quem tem amor à própria vida e responsabilidade com os outros.
Os feriados são do calendário; a vida é de Deus, mas cabe a cada um fazer a sua parte.
Nós, na condição de autoridade, fazemos decreto e determinamos tudo aquilo que a ciência nos impõe como medida de segurança sanitária. Se alguém for flagrado quebrando essas normas, vamos punir. Mas é impossível dominarmos cem por cento das situações.
Gente, a vacina já existe, começou a chegar, vai ter pra todo mundo; é só uma questão de esperar cada um pela sua vez.
Há dez meses estávamos na escuridão total, diante desse monstro e praticamente sem esperança; de lá para cá vimos muita gente adoecer e morrer, choramos perdas muito grandes. O perigo persiste, mas agora diante de uma boa perspectiva de em breve escaparmos de tudo isso.
Vamos nos preservar e, para aqueles que acham que são jovens e se imaginam imunes, pensem nos outros; não façam por onde levar a morte para dentro de suas próprias casas.
Carnaval tem todo ano, a vida inteira. Vida, só tem uma.
É pra ficar em casa, descansar e curtir a família.
Assis Ramos
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