O Sebrae já começou as articulações para elaborar um plano de ação que retomará o fomento de pequenos negócios e atendimento a empreendedores da cadeia do couro na região tocantina. O objetivo é aproveitar as sobras dos curtumes instalados no território, contribuindo para a formação de um polo coureiro de referência no estado e regiões Norte e Nordeste.
Recentemente, o presidente do Conselho Deliberativo do Sebrae e presidente da Federação das Indústrias do Maranhão (Fiema), Edilson Baldez das Neves, esteve na região tocantina para conhecer o potencial e as oportunidades de negócio proporcionados por esta importante cadeia produtiva.
Nas visitas aos curtumes de Governador Edison Lobão, antigo Ribeirãozinho, ele esteve acompanhado pelo conselheiro do Sebrae e vice-presidente da Fiema, Cirilo Arruda; pelo presidente do Sindicouro, Adão Gonçalves; pelo gerente da unidade do Sebrae em Imperatriz, Danilo Borges e pela gestora de projetos do Sebrae voltados ao agronegócio e às pequenas indústrias, Marcia Maria Ferreira.
“O Maranhão é hoje o 13º exportador de couro do país e o quarto maior do Norte e Nordeste. Podemos tornar o polo coureiro da região tocantina uma referência regional ao trabalharmos a inserção dos pequenos negócios no encadeamento produtivo, estimulando a industrialização, o comércio e a prestação de serviços.
É um setor produtivo específico que gera grandes perspectivas de trabalho e renda em tempos de alto índice de desemprego”, apontou Baldez que visitou a Curtidora Ribeirãozinho, o Curtume Santa Maria e o Maranhão Couros, além da Unidade Vocacional do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Iema) que funciona, provisoriamente, na sede da Escola de Couro.