Rádio confessou ter deixado de veicular inserções de Bolsonaro no 2º turno - Kelly do Blog

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quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Rádio confessou ter deixado de veicular inserções de Bolsonaro no 2º turno

 


Exonerado do TSE nesta quarta-feira, 26, o servidor Alexandre Gomes Machado, assessor de gabinete da Secretaria Judiciária da Secretaria-Geral da Presidência da Corte, contou à Polícia Federal que foi sacado do posto cerca de 30 minutos depois de comunicar à chefe de gabinete do secretário-geral da Presidência do TSE, Ludmila Boldo Maluf, que recebera um email da rádio JM On Line, de Minas Gerais, admitindo que, dos dias 7 a 10 de outubro, a emissora havia deixado de veicular em sua programação 100 inserções da campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O fato acaba por comprovar denúncia da própria campanha do PL, de que inserções da coligação estavam deixando de ser veiculadas em várias rádios pelo Brasil – sobretudo no Nordeste (saiba mais).

“Especificamente na data de hoje, na condição de coordenador do pool de emissoras do TSE, recebeu um e-mail emitido pela emissora de rádio JM On Line na qual a rádio admitiu que, dos dias 7 a 10 de outubro, havia deixado de repassar em sua programação 100 inserções da Coligação Pelo Bem do Brasil, referente ao candidato Jair Bolsonaro”, diz trecho do depoimento de Machado, que era o responsável pela coordenação do pool de emissoras que transmitem a propaganda eleitoral em rádio e TV.

Na oitiva reliazada na PF, o servidor exonerado também relatou que desde 2018 alertava o TSE sobre falhas na fiscalização da veiculação das inserções.

“Até a data de hoje estava ocupando a função de assessor do gabinete da Secretaria Judiciária do TSE; que na data de hoje, sem que houvesse nenhum motivo aparente, foi exonerado do cargo e conduzido por seguranças para o exterior do tribunal, tendo ainda que entregar seu crachá de servidor. que acredita que a razão da sua exoneração seja pelo fato de que desde o ano de 2018 tenha informado reiteradamente ao TSE de que existem falhas de fiscalização e acompanhamento na veiculação de inserções da propaganda eleitoral gratuita. que a fiscalização seria necessária para o fim de saber se as propagandas de fato estariam sendo veiculadas”, diz ele.

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