De bobo o ex-prefeito Ildon Marques não tem nada.
Orientado a apostar na virulência e nas contradições relacionadas à vida pregressa do delegado Assis Ramos, o candidato do PSB provocou o adversário com duas perguntas, a priori, sem sentido, mas que dizem muito sobre o passado do peemedebista.
Questionou, por exemplo, a opinião de Assis sobre estupro de menores. Para alguns, uma pergunta sem sentido. A maioria, no entanto, fez relação a um caso recente de estupro em Imperatriz, cuja vítima era menor e o agressor um empresário do ramo de bolsas. Mais um caso engavetado pelo “candidato honesto”, tal qual o famigerado “Caso Iron”.
Outro golpe no calcanhar de Aquiles do pupilo de Aluísio Mendes foi a pergunta sobre pena de morte. Assis, claro, desconversou. Nem poderia fazer o contrário. Mas o clima de constrangimento ficou evidente, principalmente pelo que se conversa nos bastidores sobre a conduta do delegado antes de chegar ao município.
No debate ficou explícito o clima de animosidade entre Ildon e Assis, com certeza balizado por estudos qualitativos de campanha. O delegado, claro, não deixou barato, chegando a insinuar que o adversário seria “ficha suja”, “marginal” e “corrupto”. Contudo, também teve que engolir seco questões incomodas sobre sua carreira na Polícia Civil do Maranhão ainda não esclarecidas no debate eleitoral deste ano.