IMPERATRIZ – O homicídio na tarde dessa segunda-feira (26), na região do Areal, em Imperatriz, pode ter sido um acerto de contas, segundo o degelado regional, Eduardo Galvão. No crime, Fabiano Nascimento Mendonça, 36 anos, foi executado com três tiros de revólver na cabeça.
Ainda segundo o delegado, nenhuma das linhas de investigação foram descartadas, mas a que mais ganha força é a de acertos de contas. Há dez anos, Fabiano chegou a ser preso por receptação de produtos roubados. Havia um mandado de prisão contra ele em aberto, mas perdeu a validade neste mês.
“Pesava contra ele um mandado de prisão para cumprimento de pena. Informações apuradas logo após o crime, dão conta de que pessoas envolvidas nesses crimes do passado tenha contato com ele, mas a gente ainda não sabe destrinchar que tipo de envolvimento era esse, se estavam ameaçando”, afirmou Eduardo Galvão.
A polícia já tem o nome de alguns suspeitos, mas segue em segredo. As investigações vão continuar, e o delegado acredita que o inquérito será concluído dentro do prazo de 30 dias, como manda a legislação, e que prisões preventivas podem ser decretadas a qualquer momento.
“Na situação já temos uma autoria provável. Existe até a possibilidade de que não tenha mandante, que seja o próprio executor, já que ele é envolvido com vários crimes de latrocínios e homicídios na cidade”, disse o delegado.
Nessa terça-feira, uma pessoa chegou a ser presa pela Polícia Militar com suspeita de envolvimento no crime, mas ele foi solto porque não foi comprovado nada. As polícias continuam realizando diligências sobre o caso.
Com informações
da TV Mirante/ ALAN MILHOMEM