
“A rede estadual de saúde agora é de todos. Pacientes oriundos da rede municipal de saúde não são mais rejeitados na rede estadual e os sistemas trabalham em parceria”, afirmou o governador.
Embora ainda não esteja concluído, o procedimento já apresenta benefícios aos maranhenses. Na tarde de sábado, uma criança com apenas 50 dias de vida pôde ser transferida para atendimento em São Luís devido ao serviço. A criança deu entrada em um hospital de Barreirinhas com pneumonia e insuficiência respiratória, mas como o município não possui UTI pediátrica, a central de regulação foi acionada e foi possível fazer a transferência.
Através do serviço de regulação foi possível detectar, de forma rápida, uma unidade de saúde próxima com vaga na UTI necessária, no caso o Hospital Infantil Juvêncio Mattos, em São Luís. Imediatamente, foi acionado helicóptero para a transferência da criança.
“A nossa expectativa é de que, em 30 dias, a regulação única na saúde esteja em pleno e total funcionamento”, comentou Flávio Dino.
O processo em andamento para a regulação única já apresenta vários outros benefícios como o atendimento em hospitais da rede estadual, incluindo as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), de pacientes da rede municipal. Durante a antiga gestão, o procedimento não era realizado o que era extremamente prejudicial para os pacientes.
O secretário Marcos Pacheco explicou que a regulamentação consiste em um trabalho estratégico de monitoramento dos leitos disponíveis para encaminhamento de pacientes de acordo com a disponibilidade de vagas e área de resolutividade de cada unidade. A gestão estadual está trabalhando na unificação das três centrais estaduais existentes e também do serviço municipal.
“Existirá um controle global, o que evita a ‘peregrinação’ em torno de leitos. É importante destacar que o Estado não terá influência sobre a gestão da unidade, o que será feito é um controle dos leitos de forma planejada e estratégica. O que possibilitará o encaminhamento do paciente para a unidade mais próxima que tenha leito e atendimento apropriado”, esclareceu o secretário.
Com a conclusão do processo de regulação única também será possível direcionar os recursos da saúde aos hospitais de forma a potencializar as áreas de atendimento mais utilizadas em cada unidade. “O processo também garante a internação do paciente na unidade baseada na condição clínica evitando qualquer outro critério que prejudique o atendimento público”, ressaltou Marcos Pacheco.