Na manhã desta quarta-feira(24), trabalhadores da Viação
Branca do Leste (VBL), a empresa de transporte coletivo que detém a maioria das
linhas da cidade, realizaram uma manifestação em frente ao Ministério Público
Estadual (MPE) contra a fiscalização da Polícia Militar nos ônibus, solicitada
pelo pela Promotoria de Defesa do Consumidor.
“Nós viemos aqui para saber porque o promotor está mandando
apreender esses veículos se existem alguns veículos com a documentação regular.
Nós somos 300 funcionários e ele está prejudicando os funcionários e a
população, porque não há carros nas ruas”, reclamou o motorista, Francisco de
Sousa Cruz.
Ainda de acordo com Francisco Cruz, há no pátio da VBL dez
novos veículos prontos para circular na cidade, mas devido à demora da vistoria
por parte da Secretaria de Trânsito e Transporte (Setran), os ônibus estão
impossibilitados de operar nas ruas.
Outra questão é a redução no número de trabalhadores.
Segundo ele, antes das apreensões de ônibus a empresa tinha 500 empregados,
entre motoristas e cobradores, e hoje, em função das operações, houve uma
redução para 300 funcionários.
Francisco Cruz disse, ainda, que a empresa não tem dívidas
com os funcionários, principalmente porque houve uma negociação sobre o Fundo
de Garantia do Trabalhador (FGTS).
“Nós não temos nada atrasado a empresa tá pagando, e a
documentação dos veículos está em dia, nos anos de 2012 e 2013 está pago. A
nossa reivindicação é para que libere os carros apreendidos irregularmente e,
que façam vistorias nos novos ônibus para que a gente possa trabalhar e cuidar
da população”, finalizou.
A apreensão dos 10 ônibus da VBL, foi realizada dia (22),
pela Polícia Militar em atendimento ao Ministério Público. A blitz se
concentrou em frente ao terminal de integração, e na Praça Brasil, onde os
ônibus da VBL foram apreendidos com a documentação atrasada. Os veículos foram
levados para o pátio da Secretaria de Trânsito (Setran).
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