A audiência de instrução e julgamento, que seria realizada
nesta terça-feira (18) pela 3ª Vara Criminal para ouvir o empresário Gessé
Sabino Leite Filho, foi adiada para uma data ainda não definida. Denunciado
pelo Ministério Público por três tentativas de homicídio, Gessé Filho também
teve em seu desfavor um pedido da Promotoria de Justiça para que o processo
dele seja levado ao tribunal do júri popular.
O acusado ainda foi levado da Unidade Prisional de
Ressocialização de Imperatriz
para as dependências do Fórum de Justiça Ministro Henrique
de La Rocque Almeida.
Também foram arroladas para serem ouvidas nessa audiência algumas testemunhas e
o delegado regional Francisco de Assis Ramos, que participou das investigações
sobre o caso.
Segundo o promotor de Justiça Joaquim Ribeiro de Sousa
Júnior, titular da 6ª Promotoria Criminal de Imperatriz, a audiência não foi
realizada porque o juiz Welington de Sousa Carvalho chegou atrasado em
aproximadamente meia hora à sala para presidir a audiência.
O promotor de Justiça Joaquim Júnior disse que os advogados
de defesa de Gessé Filho abandonaram o Fórum de Justiça dizendo que não iriam
participar da reunião em razão do atraso do magistrado.
“O estatuto da OAB diz que o advogado pode se recusar de participar
de uma audiência no caso de um atraso de mais de trinta minutos, ocorre que o
juiz responde por acúmulo de função por outra Vara e estava no Fórum, mas
atrasou na sala de audiência”, ressaltou Joaquim Júnior.
O representante do MP classificou a postura da defesa como
de não recomendável.
Diante dessa situação, o juiz deverá marcar a audiência
possivelmente para o mês de julho, segundo presumiu o promotor de Justiça.
O caso
De acordo com os autos do processo, Gessé Filho estava
conduzindo um automóvel Outlander Mitsubishi, quando atropelou intencionalmente
os estudantes Deivison de Jesus Almeida, Caio Santos e a acadêmica de Medicina
Rebecca Eduardo da Silva. O caso foi na madrugada do dia 27 de janeiro deste
ano quando os estudantes saiam de uma boate na rua Coronel Manoel Bandeira, no
Centro.
Dentre os três, Rebeca foi quem ficou em estado mais grave
após ter fraturou a bacia e sofrido traumatismo encefálico.
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